Dos 15 comércios visitados, apenas cinco sentem que 2017 será um ano bom. Os outros dez empresários acreditam que esse ano ainda será de muito impacto financeiro. Para a gerente de uma loja de roupas na Rua Arthur Machado, Rosemeire Campos, a expectativa é que as vendas aumentem apenas no meio ano. Para ela, a população ainda sente no bolso o que foi o ano de 2016 em questões financeiras.
“Ainda tem muita gente no vermelho. Até a situação melhorar teremos que lidar com o baixo movimento e o prejuízo”, comenta.
O gerente de uma loja de artigos esportivos, também na Rua Arthur Machado, Marcos Antônio Pereira, acredita que se houver melhoria será só mais para frente. “Janeiro é o mês mais difícil para o comércio. As pessoas têm mais contas para pagar e ainda estão em falta com o fim do ano. Acho que 2017 não vai ser um ano bom e a situação só vai melhorar a partir de julho”, salienta o gerente.
Na Avenida Leopoldino de Oliveira, a expectativa dos comerciantes de rua é positiva. “Nossa esperança nunca pode acabar. Essa semana o movimento foi bom e espero que daqui pra frente seja melhor ainda”, conta o comerciante Eurípedes Pereira.
Para a Bia Silveira, proprietária de uma loja de roupas femininas, 2016 foi um ano com grandes oscilações nas vendas e com um faturamento inconstante. Para ela, todo trabalho é válido quando o assunto é aumentar o movimento da loja. “A gente sente esse impacto logo no começo do ano, mas não podemos perder a expectativa. Por isso, fazemos promoções, damos descontos, divulgamos nas redes sociais, fazemos de tudo para atrair os clientes”, explica.