“Temos que fazer três vezes por ano, conforme determinação do Ministério da Saúde, então dividimos os 160 mil imóveis em amostragens e estabelecemos o percentual dos locais em que foram encontrados recipientes que tinham larva do mosquito, a partir daí as ações são definidas sendo intensificadas nos bairros onde há maior incidência”, explica o diretor de Vigilância em Saúde, Nelson Rannieri.
O ideal é que o índice de focos do mosquito seja inferior a 1% , como determina a OMS, a Organização Mundial de Saúde. De 1% a 3,9% de infestação, é caracterizado estado de alerta. Índices superiores a 4% representam risco de surto.
[caption id="attachment_6281" align="alignleft" width="300"]Ano passado, Uberaba teve 2.316 casos de dengue e 11 pessoas morreram. O novo secretário de Saúde da cidade, Iracy Neto, disse que o combate à doença é uma das prioridades da nova gestão. “Saúde pública é um desafio na área de gestão pública e nesse novo governo vamos trabalhar o combate à doença em parceria com todas as entidades relacionadas; assim teremos bons resultados”.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti deve ser divulgado na próxima segunda-feira (9). Até lá, o departamento de Vigilância em Saúde quer minimizar um problema: a dificuldade dos agentes com a recusa dos moradores em permitir a entrada nas casas para se fazer a vistoria e os imóveis que estão fechados. “É o nosso pedido de apoio a população para receber nosso agente devidamente identificado; há bairros onde o índice chega a 60% dos imóveis fechados ou recusa de moradores em abrir a porta do imóvel e isso faz com que nosso trabalho não chegue a 100% das casas”, finaliza Rannieri.