Natural de Abaetetuba, no Pará, Felício perdeu a visão ainda criança por causa de uma doença congênita. Veio para Uberaba em 4 de março de 1980, conheceu o Instituto e se alfabetizou. Trabalhou durante toda a vida como representante comercial e acabou se tornando o primeiro presidente com deficiência visual do ICBC.
A unidade conta com 45 funcionários entre professores, profissionais da saúde e educadores. “Estamos com alguns problemas financeiros e precisamos de doações. Inclusive quem quiser ajudar pode contribuir através da conta de água. Basta preencher uma ficha e escolher o valor. O mínimo é R$ 5,00”.
Luzia Cardoso é moradora do instituto há nove anos. Natural de Pirapora (MG), ela conta que conheceu o braile no Rio de Janeiro, onde foi alfabetizada. “Aqui em Uberaba é bom porque a cidade é boa para se locomover e também porque tem o instituto”, afirmou ela que ainda
Projetos: Segundo Felício, a instituição passa por problemas financeiros. Um dos projetos para reverter essa situação é integrar o instituto dos cegos com a comunidade e promover eventos culturais como a música. “A música é uma das artes em que o deficiente visual mais se identifica. E é isso que queremos reativar e ainda trazer a comunidade aqui para dentro”.
Felício também pretende transformar o Instituto de Cegos do Brasil Central em um centro de tecnologia assistida para a deficiência visual.