A delegação brasileira obteve o maior número de medalhas em uma Olimpíada com os 19 pódios nos Jogos do Rio- 2016. O país-sede não conseguiu o objetivo de ficar entre os 10 primeiros no quadro de medalhas, mas ainda assim fez uma campanha histórica. O recorde anterior era de 17 medalhas em Londres-2012.
Na melhor participação de todas, foram sete ouros (recorde também, dois a mais que em Atenas-2004), seis pratas e seis bronzes, 13º lugar no ranking geral. Os Estados Unidos pela 17ª vez lideraram a lista, com 121 medalhas (46 de ouro, 37 de prata e 38 de bronze), superando a marca de mil pódios na história. A Grã-Bretanha confirmou a ascensão. Quarto lugar em 2008, subiu para terceiro em 2012 (quando Londres recebeu os Jogos) e para segundo em 2016, com 67 medalhas, 27 de ouro. A China, campeã em casa na edi- ção de Pequim-2008, segunda em 2012, ficou em terceiro em 2016. Três países conquistaram a primeira medalha de suas histórias: Fiji, Jordânia e Kosovo, todas de ouro. Outras cinco nações, que já tinham medalha, conquistaram o ouro pela primeira vez: Barein, Porto Rico, Singapura, Tajiquistão e Vietnã.
A Olimpíada do Rio foi legitimamente “à brasileira”, marcada sobretudo pelo amor ao esporte e pelo acolhimento caloroso dos brasileiros. Antes do início dos Jogos, havia a preocupação com a segurança, as condições das águas e a zika, bem como reclamações da estrutura da Vila Olímpica. Claro que houve falhas e notas tristes, mas, no geral, a Olimpíada teve organização aprovada com louvor, deixando os anfitriões orgulhosos e os visitantes entusiasmados.
As cerimônias de abertura e de encerramento dos Jogos foram festas lindas e elogiadas. O evento de fechamento contou com apresentações do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio-2020, inclusive com o primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, chegando em um cano verde e usando o chapéu do Mario Bros., famoso personagem de videogame criado naquele país. É a segunda vez que Tóquio sediará uma Olimpíada e o Japão se planeja para estar no “top-3” do quadro de medalhas.
Antes de Tóquio receber os Jogos, o Rio de Janeiro promove a Paralimpíada, inclusive com a participação de uberabenses.
Ouro (7): Atletismo: Thiago Braz (salto com vara) | Boxe: Robson Conceição (até 60 kg) | Futebol masculino | Judô: Rafaela Silva (até 57 kg) |Vela: Martine Grael e Kahena Kunze (classe 49er FX) | Vôlei de praia: Alison e Bruno Schmidt | Vôlei masculino.
Prata (6): Canoagem velocidade: Isaquias Queiroz (C1 1.000 metros) | Canoagem velocidade: Isaquias Queiroz e Erlon de Souza (C2 1.000 metros) | Ginástica artística: Arthur Zanetti (argolas) | Ginástica artística: Diego Hypolito (solo) | Tiro esportivo: Felipe Wu (pistola : de ar 10 metros) | Vôlei de praia: Ágatha e Bárbara.
Bronze (6): Canoagem velocidade: Isaquias Queiroz (C1 200 metros) | Ginástica artística: Arthur Nory (solo) | Judô: Mayra Aguiar (até 78 kg) | Judô: Rafael Silva (acima de 100 kg) | Maratona aquática: Poliana Okimoto | Taekwondo: Maicon Andrade (acima de 80 kg)