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Antes de serem abrigadas no ginásio, o grupo de 257 pessoas entre crianças, adultos e idosos, ficou cerca de um ano e dez meses numa área as margens da BR 262, na entrada da cidade.
Na última quinta-feira (20), a justiça determinou a reintegração de posse da propriedade privada e exigiu a retirada das famílias do acampamento do Glória.
“Fomos colocados nesse ginásio e não temos para onde ir, nem condições de ter uma casa, são várias famílias vivendo em situação precária aqui dentro” disse Lucielly de Oliveira, mãe de cinco filhos, uma das integrantes do movimento.
A prefeitura de Campo Florido informou que apesar de não ser parte na ação de reintegração de posse está prestando assistência as famílias.
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De acordo com o assessor de comunicação da prefeitura Leandro Cardoso, o poliesportivo não foi criado com a finalidade de abrigo, mas foi a solução encontrada pela administração para que as famílias não ficassem desabrigadas. “Estamos servindo café da manhã e quatrocentas refeições diárias incluindo almoço e jantar, até que o auxílio seja disponibilizado e essas pessoas possam seguir com suas vidas”, explicou Cardoso. Ainda de acordo com a prefeitura, as famílias serão cadastradas em programas sociais para que, futuramente, possam ser inseridas em projetos habitacionais do município.