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No domingo, a cliente Marilena Duarte pagou R$ 15 para o neto brincar por 20 minutos na piscina de bolinhas, que tem um “castelo” com escadas, rampas e escorregadores, e um “pula-pula”. Sem um adulto por perto, o menino acabou se machucando, batendo a boca num escorregador.
Conforme Marilena, as crianças ficam sem supervisão no espaço, porque não podem ser acompanhadas. “Só deixam adultos entrar se for com crianças bem pequenas, que não andam sozinhas. Mas, se os pais não podem entrar, deveriam ter monitores para ‘vigiar’ ou orientar as crianças. O brinquedo tem duas funcionárias que ficam apenas recebendo o dinheiro e anotando o tempo”, narra.
O UP ouviu mais quatro visitantes do shopping e todos reclamaram das condições de uso do brinquedo. Segundo os relatos, crianças pequenas brincam junto com as grandes e muitas vezes trombam e se machucam. Um pai entrou na piscina, mas só quando o filho se machucou. A funcionária que controla o acesso entra no brinquedo só para tirar a criança que já ficou por 20 minutos, mas parece não ter muita atenção – ao pegar um dos meninos, bateu a cabeça dele.
A reportagem entrou em contato com o shopping, por telefone, na segunda-feira (10), buscando esclarecimentos. A atendente pediu que fosse encaminhado um e-mail, o que foi feito. Até as 16h30 desta terça, nenhum retorno foi dado.