A peça veio importada da Itália, para uma homenagem póstuma há avó falecida do comerciante Osório Ferreira de Oliveira Neto. Mas como uma escultura com mais de 50 quilos de bronze foi levada sem que ninguém percebesse? É a pergunta que o comerciante tem feito após o furto. Para a família o drama vai além do prejuízo, a perda é sentimental. “É inadmissível que isso tenha acontecido, estamos muito chateados e constrangidos com a situação. É um valor sentimental incalculável e uma sensação de impotência”.
A família também reclama da falta de iluminação e segurança no cemitério.
O também comerciante Osório Vítor Cardoso de Oliveira conta que a noite a situação é lamentável com pouca luz e a presença inclusive, de usuário de drogas. “É um local muito vulnerável, qualquer um consegue acesso e o pior é que até pessoas de má índole entram aqui, não há guardas nem qualquer pessoa que possa fiscalizar quem entre e sai”.
Segundo a polícia, as peças mais visadas geralmente são argolas de bronze e imagens religiosas.
Quanto a falta de iluminação e segurança, Fábio Apolinário, diretor de Limpeza e Serviços Urbanos diz que a prefeitura já tem um projeto de melhorias para o cemitério, mas não há data para início das mudanças. “Já estamos estudando há algum tempo uma maneira de garantir mais segurança para quem vai aos cemitérios visitar entes queridos e para evitar esses furtos, mas ainda estamos na fase de pesquisa, não posso determinar uma data para início da implantação”.