Quem passou pela avenida Getúlio Guaritá, no bairro Abadia, viu uma porção de “Manequinhos” ostentando as bandeiras alvinegras.
Com grito de guerra ensaiado e uniformizados, eles cumpriram a missão especial e a recepção do Hemocentro ganhou tons de preto e branco. “Nós já estamos engajados em outras campanhas sociais, mas essa de doação de sangue é a primeira e nós queremos convidar membros de outras torcidas para que também façam esse gesto tão importante”, explicou o professor Fernando Calil.
Ao lado dos filhos, o porteiro Hélios Riccioppo fez questão de trazê-los para compartilhar o bom exemplo. “Espero que futuramente eles continuem com essas ações que fazem o mundo um lugar melhor, é preciso ajudar o próximo”.
Por conta da idade, o pequeno Vinícius Riccioppo, 7 anos ainda não pode ser um doador, mas já sabe a importância de entrar para esse time no futuro. “Eu quero doar sangue para ajudar um montão de gente que precisa”.
Atualmente o Hemocentro de Uberaba atende cerca de 60 doadores diariamente, mas o número ainda é insuficiente. Seriam necessárias pelo menos 80 doações por dia para que o estoque atenda com tranquilidade a demanda por sangue no município e na região.
Para doar sangue não tem segredo: é preciso ter até 69 anos, pesar mais que 50 quilos, estar bem alimentado e ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24, a saúde tem que estar em dia! Se tiver entre 16 e 18 anos incompletos, é necessária autorização dos pais ou responsáveis.
Quem não pode doar, pode conscientizar outras pessoas e aí todo mundo sai ganhando nessa partida. Não importa o time do coração, mas ter no coração a disponibilidade para ajudar o próximo. No final, nada de rivalidade, afinal o prêmio vale mais que qualquer troféu ou medalha: é vida.
Saiba mais em www.hemominas.mg.gov.br