Segundo o diretor da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB) e do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), Marcos Gennari, as assinaturas serão levadas aos deputados federais da cidade, no intuito de mostrar as vontades da população antes da votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, que fará mudanças na aposentadoria dos contribuintes.
[caption id="attachment_9646" align="alignleft" width="300"]“É uma ação constante dos trabalhadores para barrar a reforma da Previdência, que vem hoje na contramão de todo o processo que nós vínhamos desenvolvendo, que era de oportunidades e de cidadania. A PEC da Previdência vem para colocar o fim do direito social para a população. A gente tem que esclarecer aos deputados federais de Uberaba, que têm se posicionado a favor da reforma da Previdência, que nós os colocamos lá e que nós não vamos permitir que nossa representação seja traída”, compartilha Marcos Gennari.
A classe de educadores está em greve desde o dia 15 de março, mas não adere 100% das escolas uberabenses. De acordo com a presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute), Maria Helena Gabriel, a greve deve continuar até o dia 6, quando será realizada uma assembleia geral, em Belo Horizonte, a fim de definir os rumos das atividades da categoria.
[caption id="attachment_9648" align="alignleft" width="300"]“Hoje, fizemos essa coleta de assinaturas e amanhã, dia 5, vamos ter uma assembleia na Escola Estadual Professora Corina de Oliveira para tomarmos nossas decisões a partir das propostas assinadas pelo Governo de Minas. A gente precisa ouvir a categoria lá e, se a categoria aprovar o que o Governo assinou, nós levaremos para Belo Horizonte, no dia 6. Lá, os trabalhadores votarão para ver se continua ou não o movimento em todo o estado. Somente no dia 6 saberemos o que vai acontecer”, explica Maria Helena.