“É uma competição curta e qualquer vacilo pode prejudicar os times na busca por essa vaga. Os outros times sul-americanos são teoricamente de um nível mais baixo, mas se reforçam para essas competições. No time do Peru (San Martín), com quem a gente fez a final no ano passado, jogam juntos há algum tempo, tem a Leyva, jogadora jovem da seleção peruana, que dá muito trabalho. Gostaria de ver uma final brasileira, mas para que isso aconteça temos que jogar concentrados e entender que todos os times estão em busca da mesma vaga”, explana a líbero.
A bicampeã olímpica quer o quarto título do Sul-americano – ela conquistou o torneio continental com o Rio em 2013, 2015 e 2016. “É uma competição muito importante, por ser um título internacional e por garantir vaga no Mundial, um campeonato que todos os clubes gostariam de participar. Agora, pausa na Superliga e foco total no Sul-americano essa semana em Uberaba”.
Fabi conta com o apoio da torcida uberabense nos jogos. “No ano passado, em La Plata, a torcida argentina fazia muito barulho, mas torcia contra. Na final torceram para o time do Peru, obviamente. Agora estamos no Brasil, em casa, como o Praia não está na nossa chave, esperamos o apoio da torcida, será um diferencial pra gente”, finaliza.