Márcio foi eleito por aclamação, já que não apareceram concorrentes. A expectativa de outra chapa se candidatar não se concretizou.
Os conselheiros que participaram da “votação” aprovaram a prestação de contas que o presidente apresentou, referente ao período de 2011 a 2015, em que pese ela não ser a oficial.
A prioridade para o novo mandato, fala Márcio, é pagar os salários dos funcionários, atrasados há cinco meses, desde que a Prefeitura deixou de fazer o repasse do convênio do clube com o Proeti. O Nacional tem seis funcionários registrados e a dívida gira em torno de R$ 30 mil. Para levantar recursos, o dirigente diz que vai “procurar patrocínio de empresas, doações, rifas, fazer eventos”.
O presidente afirma que pretende conseguir verba também explorando o espaço ocioso do clube. “Temos que ter uma forma rentável de explorar essas áreas inúteis, sem mexer no patrimônio do clube. O Nacional está aberto a qualquer projeto, a pessoa que quiser investir, venha nos procurar”.
Márcio revela ainda que está negociando com um grupo de fora que pretende investir no futebol profissional do Naça. O projeto seria para participação na Terceirona do Mineiro desse ano.
Torcedores cobram prestação de conta de gestões passadas O Nacional deve R$ 50 mil à Justiça. É uma multa por não prestar contas de gestões passadas, conforme pedia uma ação de torcedores. A multa, na verdade, é diária, no valor de R$ 500, e o total só não é maior porque atingiu o “teto” estipulado.
“A prestação de contas da minha gestão está OK, a do Salem (anterior) também, é só apresentar, mas as anteriores é praticamente impossível conseguir”, comenta o cartola, que diz que o advogado tentará suspender a multa.
Presente na eleição, o torcedor Serginho Cabaça aproveitou para explicar o andamento da ação que impetrou, junto a outros torcedores, cobrando prestação de contas dos ex-presidentes Carlos Abocater, José Humberto de Moraes e do ex-presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Galinho.